segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Falem bem ou falem mal, mas falem de Tim.




A minissérie sobre a trajetória de Tim Maia, “Tim Maia – Vale o que Vier”, apresentada nos dias 01 e 02 de janeiro pela Rede Globo, estreou cercada de polêmicas. A trama prometia retratar a vida do controverso rei do soul brasileiro, mas conseguiu além disso atrair para si críticas e rejeições.




A princípio o cineasta Mauro Lima, diretor do filme “Tim Maia”, fez um apelo para que os seus seguidores no Instagram não assistissem a minissérie. Ele pediu: “Aos seguidores que não viram “Tim Maia” no cinema que não assistam essa versão que vai ao ar hoje e amanhã na Globo. Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem dirigi ou editei”.
A minissérie da Globo além de fazer cortes, inclui depoimentos de nomes que conviveram com Tim Maia e cenas de arquivo. Mas a maior polêmica gira em torno da suposta omissão do conflito de relação entre Tim Maia e Roberto Carlos. Se na trama global o rei Roberto parece ter protegido e impulsionado a carreira de Tim, no longa de Mauro Lima Roberto teria mesmo é destratado o rei do soul e lhe dado apenas um par de botas velhas e cédulas de dinheiro amassadas, cenas cortadas na edição da misissérie.




Quanto ao filme, também não agradou a todos. O filho do soulman, Léo Maia, definiu assim o filme: "Vi o filme do meu pai... Nossa, ruim... Contei 18 coisas que não fazem parte com a realidade".
Ele julgou haver uma grande diferença entre o que Tim realmente era e o que foi apresentado no filme, prometendo ainda uma nova produção sobre a vida de seu pai:  "Ele era um cara muito engraçado, alto astral, cheio de vida... Um gênio! Vou fazer um documentário falando a real, com as pessoas que fizeram parte da vida dele... A irmã confidente que era a mãe do Ed (Motta)". E acrescentou: "Enfim... Meu pai não merecia algo tão tendencioso".
Aos fãs, só resta aproveitar os momentos em que a minissérie e o filme contribuem para a memória de Tim Maia, e se cabe alguma ousadia no comentário podemos dizer: Falem bem ou falem mal, mas falem de Tim.






sábado, 3 de janeiro de 2015

The Voice Brasil: Chega ao fim a terceira edição do reality musical.




Nesta última quinta-feira teve fim a terceira edição do reality show musical The Voice Brasil, apresentado na Rede Globo. Criado em 2010 pelo bilionário da mídia holandesa John de Mol, sob o nome The Voice of Holland, agora em sua quinta temporada, o talent show logo se espalhou pelo mundo. Em 2011 vieram o The Voice, nos Estados Unidos, e o The Voice Portugal (A Voz de Portugal), em 2012 o The Voice of UK, e a franquia ainda chegou a países como Austrália, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chile, Argentina, China, Grécia, Polônia, Índia, Israel, Japão, Filipinas e diversos outros, incluindo o Mundo Árabe.
No Brasil, o reality chegou em 2012, sob o nome The Voice Brasil, tendo como apresentador Tiago Leifert, nos bastidores Daniele Suzuki (substituída primeiro por Miá Mello e depois por Fernanda Souza) e como técnicos-jurados Cláudia Leite, Lulu Santos, Carlinhos Brown e Daniel.



Depois da inscrição, os concorrentes passam pelas seguintes fases: Audições às cegas, onde os concorrentes se apresentam para os jurados que permanecem de costas e caso gostem do candidato apertam o botão, girando sua cadeira para ver o concorrente. Caso haja mais de um jurado que goste do candidato, o mesmo deve escolher com qual jurado pretende seguir. Nesta fase entendemos o porquê do nome do programa, que valoriza mais a voz dos concorrentes do que propriamente sua imagem; Batalhas, fase que segue com equipes formadas com os concorrentes escolhidos pelos jurados, que agora também passam a ser técnicos, contando com apoio de artistas convidados. Nesta fase se confrontam concorrentes da mesma equipe, cantando a mesma canção, sendo um deles eliminado;  Tira-Teima, fase em que os concorrentes se apresentam individualmente, um quarteto por semana, o mais votado pelo público permanece no reality, enquanto o técnico pode salvar outro concorrente, sendo os restantes automaticamente eliminados; Apresentações ao vivo, fase em que os candidatos de cada equipe competem entre si, novamente os que não forem salvos pelo público nem pelo técnico, estão eliminados, nesta fase os jurados tem o poder de distribuir pontos entre os concorrentes; Final, onde sobram apenas um concorrente de cada equipe, competindo com os candidatos das outras equipes, quem for mais votado pelo público vendo o reality.
Nesta terceira edição do The Voice Brasil, transmitida em pleno dia de Natal, 25 de dezembro, o presente maior foi para Danilo Reis & Rafael (do time de Lulu Santos), que com seu estilo sertanejo acabaram recebendo 43% dos votos do público (mesmo porcentagem do vencedor do ano anterior, Sam Alves) e faturando um prêmio de pouco mais de 500 mil reais, um carro e mais um contrato com a Universal. A final teve representantes bem distintos, além do sertanejo da dupla vencedora, disputavam o prêmio o roqueiro gaúcho Kim Lírio, o pagodeiro “cearoca” (nascido no Rio de Janeiro, mas criado no Ceará) Romero Ribeiro e o estilo pop-black-mpb do carioca Lui Medeiros.




Esta terceira edição foi considerada um sucesso e para quem pretende se arriscar a mostrar o seu talento, as inscrições já estão abertas para a próxima temporada. Aqui vão algumas dicas:



Mais informações no site oficial do programa: http://gshow.globo.com/programas/the-voice-brasil/