A minissérie sobre a trajetória de
Tim Maia, “Tim Maia – Vale o que Vier”, apresentada nos dias 01 e 02 de janeiro
pela Rede Globo, estreou cercada de polêmicas. A trama prometia retratar a vida
do controverso rei do soul brasileiro, mas conseguiu além disso atrair para si
críticas e rejeições.
A princípio o cineasta Mauro
Lima, diretor do filme “Tim Maia”, fez um apelo para que os seus seguidores no
Instagram não assistissem a minissérie. Ele pediu: “Aos seguidores que não
viram “Tim Maia” no cinema que não assistam essa versão que vai ao ar hoje e
amanhã na Globo. Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem
dirigi ou editei”.
A minissérie da Globo além de
fazer cortes, inclui depoimentos de nomes que conviveram com Tim Maia e cenas
de arquivo. Mas a maior polêmica gira em torno da suposta omissão do conflito
de relação entre Tim Maia e Roberto Carlos. Se na trama global o rei Roberto
parece ter protegido e impulsionado a carreira de Tim, no longa de Mauro Lima
Roberto teria mesmo é destratado o rei do soul e lhe dado apenas um par de
botas velhas e cédulas de dinheiro amassadas, cenas cortadas na edição da
misissérie.
Quanto ao filme, também não agradou a todos. O filho do soulman, Léo Maia, definiu assim o filme: "Vi o filme do meu pai... Nossa, ruim... Contei 18 coisas que não fazem parte com a realidade".
Ele julgou haver uma grande diferença entre o que Tim realmente era e o que foi apresentado no filme, prometendo ainda uma nova produção sobre a vida de seu pai: "Ele era um cara muito engraçado, alto astral, cheio de vida... Um gênio! Vou fazer um documentário falando a real, com as pessoas que fizeram parte da vida dele... A irmã confidente que era a mãe do Ed (Motta)". E acrescentou: "Enfim... Meu pai não merecia algo tão tendencioso".
Aos fãs, só resta aproveitar os momentos em que a minissérie e o filme contribuem para a memória de Tim Maia, e se cabe alguma ousadia no comentário podemos dizer: Falem bem ou falem mal, mas falem de Tim.
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